Vacina HPV Bivalente

Vacina HPV Bivalente

O HPV é um vírus que tende a afetar cerca de 80% da população sexualmente ativa. Para isso, além da utilização da camisinha, é importante se ater a outros métodos preventivos: a vacina.

A vacina bivalente é importante para a prevenção de doenças causadas pelos papilomavírus que tem como sintomas as lesões genitais. Essas feridas acometem principalmente o colo do útero, o que pode desenvolver câncer.

É importante ressaltar que a vacina é eficaz e previne contra essas infecções, porém a mulher não deve substituir o exame preventivo pela vacina. Lembre-se que há outras infecções e que precisam sempre de prevenções e cuidados.

Como é produzida

A vacina HPV bivalente promove uma prevenção contra dois tipos de vírus causadores de HPV: o tipo 16 e 18, vírus que desenvolvem o câncer. Além de partes do vírus inativo, a vacina apresenta água para vacinas.

Proteção e reações

A vacina HPV bivalente confere uma proteção de quatro anos após sua primeira dose. As reações mais comuns é a dor no local da aplicação, assim como inchaço e vermelhidão. Em alguns casos raros, pode acontecer dor de cabeça, febre e desmaios. A reação de alergia também é rara.

Para quem é indicada

Essa vacina é indicada para mulheres a partir de 9 anos de idade, sem nenhuma restrição quanto a idade após os 9 anos.

Doses:

  • A partir dos 9 anos até os 14 anos: aplicação de duas doses com intervalo de 6 meses entre elas;
  • A partir dos 15 anos deve ser inclusa a terceira dose: a segunda após 30 dias da primeira. A terceira dose após 6 meses da primeira dose.
  • Pessoas imunodeprimidas: três doses são necessárias. A recomendação do médico dirá cada caso.

OBS.: O Ministério da Saúde indica a vacinação até mesmo para mulheres que já foram infectadas pelo HPV. Isso porque a vacina diminui as chances de uma nova infecção e recaídas a outros tipos de HPV.

Contraindicação

Pessoas que apresentem alergia aos componentes da fórmula não deve receber as doses da vacina. Também é contraindicada para mulheres grávidas.

Para pessoas imunodeprimidas, é importante consultar o profissional de saúde para avaliar o seu caso. Algumas vezes é possível sim a vacinação.

Caso a pessoa apresente febre no momento da vacinação, a dose deve ser adiada. Também é importante estar atento a qualquer sinal de alergia após a primeira dose.

Forma de aplicação

Intramuscular, no braço (músculo deltoide).

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