A Leucemia é um tipo de câncer maligno que se caracteriza por começar na medula óssea. É nesse local que as nossas células sanguíneas são produzidas.
Quando o paciente está com a doença, essas células são transformadas em cancerosas. Importante ressaltar que existem diferentes tipos: Linfoide Aguda, Linfoide Crônica, Mieloide Aguda e Mieloide Crônica
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2018 foram 10.800 casos da doença.
O que pode causar essa doença?
A origem dessa doença ainda é desconhecida. O que estudos científicos mostraram até o momento é que existem alguns fatores de risco que podem contribuir com o seu surgimento. Dentre eles estão:
- Exposição excessiva a radiação;
- Doenças hereditárias;
- Abuso de substâncias químicas;
- Tabagismo;
- Exposição excessiva a agrotóxicos.
Quais os sintomas da Leucemia?
Os principais sinais de um quadro de Leucemia é a redução dos glóbulos brancos e o acúmulo de células anormais na medula óssea. Mas além disso, a doença também pode gerar outros sintomas, tais como:
- Dor de cabeça;
- Falta de ar;
- Palpitação;
- Fadiga;
- Sangramentos;
- Náuseas e vômitos;
- Perda de peso e apetite;
- Febres e suores noturnos;
- Dores nos ossos e articulações;
- Desconforto abdominal;
- Manchas e pontos roxos na pele.
Ao sentir os sintomas dessa doença, o paciente deve procurar imediatamente um médico para que o profissional possa fazer os exames necessários. Isso porque esses sinais também podem indicar outras doenças.
Como é feito o diagnóstico dessa doença?
Após a identificação dos sinais, o primeiro passo para diagnosticar a doença é a realização de vários exames de sangue. Dentre eles está o hemograma.
Como a Leucemia causa uma contagem anormal de determinadas células, por meio dele é possível confirmar uma suspeita desse tipo de câncer. Dentre os fatores analisados estão a contagem de plaquetas, bem como os valores de glóbulos brancos e vermelhos.
Como é feito o tratamento da Leucemia?
O tratamento dessa doença tem como foco principal reduzir a quantidade de células leucêmicas no corpo. Dessa forma, a medula óssea do paciente poderá retornar a produzir celular saudáveis.
O tipo de abordagem depende diretamente do tipo de doença. Nas leucemias agudas, por exemplo, a quimioterapia é a alternativa mais utilizada.
Além de controlar a produção das células, esse tratamento também atua na prevenção de hemorragias e infecções, bem como ajuda a evitar que a doença se espalhe para o Sistema Nervoso Central.
No caso da quimioterapia, ela é dividia em três etapas:
- Indução de remissão: Foca em reduzir os sintomas causados pela doença;
- Consolidação: Tratamento mais intensivo que utiliza quimioterápicos diferentes da primeira fase;
- Manutenção: É uma etapa mais branda do tratamento, que visa evitar que as células anormais voltem a surgir.
Dependendo da gravidade do quadro do paciente, além da quimioterapia também pode ser necessário um transplante de medula óssea. Dessa maneira, o corpo do paciente receberá uma medula nova, que ajudará na produção das células normais do corpo, reduzindo assim a quantidade de agentes cancerosos.
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